a liberdade de imprensa
George Orwell, em a revolução dos bichos, livro recusado por quatro editoras, adianta no prefácio que aquele que desafia a ortodoxia dominante se vê silenciado com surpreendente eficácia e conclui: “uma opinião genuinamente fora de moda quase nunca recebe uma atenção justa, seja na imprensa popular ou nos ditos periódicos cultos”.
Passados quase 70 anos da publicação, as considerações de Orwell continuam atuais. O principal atentado contra a liberdade de imprensa e de expressão não é somente a interferência de qualquer organismo oficial, mas também a covardia intelectual. O jornalismo, na avaliação de Orwell, teme a opinião pública bem informada.
É necessário refletir sobre a estreita relação entre regulação dos meios e covardia intelectual, especialmente em países marcados por intensa desigualdade social que também se reflete no acesso à informação.
Passados quase 70 anos da publicação, as considerações de Orwell continuam atuais. O principal atentado contra a liberdade de imprensa e de expressão não é somente a interferência de qualquer organismo oficial, mas também a covardia intelectual. O jornalismo, na avaliação de Orwell, teme a opinião pública bem informada.
É necessário refletir sobre a estreita relação entre regulação dos meios e covardia intelectual, especialmente em países marcados por intensa desigualdade social que também se reflete no acesso à informação.
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