sobre a liberdade da empresa jornalística
Liberdade de expressão
não é pra qualquer um e está à venda para poucos. Algumas vezes essa premissa,
de uma suposta liberdade, volta à pauta - em doses homeopáticas pra manter o
espectador alienado e desinformado -, e a grande mídia, com o fim de garantir
seus interesses econômicos e políticos, trata de desvirtuar o tema e a
atenção do público.
Presidente da Constituinte, Ulysses Guimarães |
O editorial do DC põe luz ao mesmo artigo da Constituição que os donos da mídia tentam encobrir: “os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio” (art. 220, § 5º). Ainda mais elucidativo, o DC mostra apreço a uma lei cuja ausência de regulamentação serviu para a Justiça Federal extinguir uma ação proposta pelo Ministério Público contra o próprio grupo midiático. A ação, de janeiro de 2009, tinha o objetivo de anular a aquisição do jornal A Notícia; reduzir o número de emissoras de televisão do Grupo RBS e estabelecer percentuais de programação local da radiodifusão televisiva, com a finalidade de produzir e expressar a cultura de Santa Catarina nos termos do artigo 221 da Constituição Federal. Diante da ausência de regulamentação do Capítulo V da Carta Magna, conforme argumentação do juiz, a ação do MPSC foi julgada improcedente e então extinta.
Desinformar e manipular
A RBS é a mais antiga afiliada à Rede Globo e a maior rede regional da televisão brasileira, atuando somente nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Hoje, o Grupo RBS concentra uma cadeia de 18 emissoras de tevê aberta filiadas à Rede Globo, duas emissoras de tevê por assinatura local, 24 rádios, oito jornais, também opera uma empresa digital e tem participação em uma variedade de outras empresas (editora, imóveis, carros, eventos, emprego, empresa de logística, fundação empresarial, gráfica, empresa de educação executiva e gravadora). Para se ter ideia da liberdade de expressão a qual estamos submetidos, a RBSTV, canal de tevê aberta do Grupo RBS, reproduz 85% da grade de programação da Rede Globo e transmite apenas 15% de produção local.
Outra verdade censurada pelo editorial do Diário Catarinense: a regulamentação dos artigos 220 a 224 da Constituição Federal - que além do combate à formação de monopólio e oligopólio trata da regionalização do conteúdo da programação, da defesa dos direitos humanos e do combate à discriminação na comunicação, por exemplo –, deve ser realizada por uma proposta de emenda constitucional (PEC), o que demanda um longo processo de discussão no Congresso Nacional, e não pode ser feito arbitrariamente pela presidenta Dilma. Além de desinformar e manipular a opinião pública para que defenda os seus interesses comerciais, o editorial do Diário Catarinense reforça o artigo constitucional que não somente carece de regulamentação, mas que nos parágrafos seguintes traz uma medida tão importante quanto à citada para a liberdade de expressão: “as leis federais para regulamentação do setor devem “estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão” (art. 220, § 3º, inc. II).
A censura dissimulada
Essa tentativa do Diário Catarinense em debater propostas de políticas de comunicação e de regulamentação do setor como se de fato fosse um atentado à liberdade de expressão e um cerceamento à liberdade de imprensa não é uma exclusividade do jornal catarina. Esse discurso é há tempos rotulado nas assembleias da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) e comumente defendido pelos monopólios midiáticos em todo o mundo. Com esse mesmo argumento eles manipulam a opinião pública, defendem seu poder econômico e limitam o acesso à informação.
Em 2009, na apresentação da proposta de regulamentação da radiodifusão na vizinha Argentina, os jornais Clarín e La Nación tentaram manufaturar a opinião pública ao afirmar que a aprovação da lei traria riscos à independência da mídia, à liberdade de expressão e à atividade jornalística. A aprovação da lei argentina atravessou um longo período de discussão na Suprema Corte, entre liminares, manifestação popular e debates acerca de sua constitucionalidade para, finalmente, ser sancionada em 2013. Ainda não é possível assimilar o impacto da aprovação na democratização do setor, já que as licenças estão sendo revistas e as concessões delimitadas. Só o Grupo Clarín, maior do setor de comunicação no país, é responsável por 58,6% da abrangência de tevê a cabo, 41,8% da abrangência das rádios e 38,7% dos canais abertos. Com a nova lei, o Grupo Clarín terá que adequar-se a 35% de abrangência na radiodifusão e a 24 licenças. Hoje, só o grupo detém 237 licenças de tevê por assinatura.
Outro caso argentino, o Papel Prensa, diz muito sobre as palavras de ordem empregadas por esses grupos midiáticos. Desde 1976, os diários Clarín e La Nación – que figuram entre a preferência de leitura da direita conservadora argentina - controlam a Papel Prensa, empresa argentina que fabrica e fornece papel para 170 jornais argentinos, abastecendo 75% do mercado. Os dois grupos detém 71,5% das ações, sendo 49% do Clarín e 22,5% do La Nación. Durante oito anos, de 2001 a 2009, Alberto Jorge Mitre (La Nación) e Jorge Carlos Rendo (Clarín) ocuparam os cargos de diretores da Papel Prensa com o claro propósito de controlar a atividade societária. Também neste período, junto a outros 16 pequenos diários, detinham 80% da composição acionária da agência DyN, criada em 1982. Em troca do alinhamento editorial da agência, sobretudo nas notícias de política e economia, Clarín e La Nación subsidiavam parte do valor do papel para os 16 diários acionistas. O diário Crônica, na época com tiragem diária de 700 mil exemplares, precisava do fornecimento de 1,5 mil toneladas de papel e passou a receber apenas 300 toneladas. Por não ser acionista do grupo Papel Prensa, o diário pagava 58% a mais pelo insumo e logo a tiragem de 700 mil passou para 70 mil.
Antes de um espaço de construção da realidade, as grandes corporações de comunicação são grupos econômicos que defendem seus interesses políticos e de mercado. São grupos que querem manter seus monopólios de edição e distribuição, sem restrições. E matam, uns aos outros, por este fim.
Em 2006, com a compra do jornal A Notícia, o Grupo RBS protagonizou nova demonstração do compromisso da empresa jornalística com a liberdade de expressão e com o direito à informação. A compra do jornal de Joinville não representa apenas o aumento da abrangência midiática do Grupo RBS, mas a quase total hegemonia das comunicações no Estado por um único grupo econômico. O empastelamento do A Notícia, ou a reprodução do jornal tal qual o Diário Catarinense e o jornal de Santa Catarina, perpetua uma situação onde alguns míseros grupos têm voz enquanto a maioria da população permanece sem a possibilidade de exercer sua liberdade de expressão no espaço público.
Por trás do discurso de garantir a liberdade de expressão reside uma prática de censura dissimulada, praticada graças à omissão do judiciário e em comum acordo com o poder legislativo.
Seu texto não se coaduna com a realidade!
ResponderExcluirAtrasado no projeto bolivariano, caso PT vença esta eleição, vai, enfim, por em prática um dos itens da agenda bolivariana=socialista, isto é, "redemocratizará os meios de comunicação". Mas se ele vai redemocratizar, significa que é muito bom, não? Não, não é bom, isso é apenas truque semântico, pois atribuem nomes bonitos para projetinhos falcatruas, no caso, este, surrupia a liberdade de imprensa.
Os meios de comunicação ficarão reféns do governo. Como? Veja, a dona Dilma diz que não é favorável ao controle de conteúdo(me engana que eu gosto), mas, alegando que há um oligopólio no setor, deseja o controle econômico. Em vez de ela desregulamentar o mercado de comunicação para espalhar a concorrência no setor, vai propor uma regulamentação ainda maior sobre os meios de comunicação.
A nova regulamentação enfraquecerá os atuais grupos de comunicação, além proporcionar mais poder ao Estado sobre o setor. Como partido e Estado para essa gentalha é tudo a mesma coisa, você já sabe o que vai acontecer, né? Mais um pilar da democracia brasileira ruirá.
Entendi, mas como que ela vai enfraquecer os meios de comunicação? Atualmente o método utilizado para silenciar a imprensa tem participação das verbas publicitárias estatais. Já diz o ditado: "O cão não morde a mão que lhe sacia". Quer dizer que, os não comportados, ameaçados serão de perder a publicidade estatal generosa. Só para o leitor ter uma ideia, nunca antes na história deste país se gastou tanto com verbas publicitárias estatais. Só em 2013 foi gasto R$2,3 bilhões, o maior valor gasto desde 2000, ano em que o dado começou a ser divulgado. Veja na íntegra os gastos do governo com publicidade aqui: http://migre.me/mdilD
Aliado às verbas de publicidade estatal, o Rei, a fim de manter os meios de comunicação sob sua dependência, tenta regulamentar=dificultar a inserção e a criação de propagandas e promoções. Exemplo: a proibição de propagandas/promoções de cigarro como também os comerciais/promoções de bebidas/doces/brinquedos(principalmente para o público infantil).
ResponderExcluirAções como essas resultam na diminuição considerável das receitas nas empresas de comunicação. O efeito é complicado, pois os grupos de comunicação se veem obrigados a trocar a publicidade privada pela estatal. Abre-se um caminho para a servidão no setor.
Só que isso não é o bastante para os petistas, pois ainda assim a imprensa continua a mostrar as mazelas do seu governo, e, convenhamos, bem light, né. Fico imaginando o que faria o PT se tivesse uma FOX NEWS pela frente? A emissora americana não para um segundo de massacrar o presidente Obama. Para essa turma seria caso de polícia. Na Argentina, o próprio Clarín é outro exemplo de mídia que bate no governo sem dó. Doída e tarada por poder, Kretina Kirchner travou uma dura batalha contra os meios de comunicação, principalmente contra o seu principal desafeto, o Clarín.
Dito isso, será pelo caminho da Argentina que mostrarei como os meios de comunicação no Brasil vão ser enfraquecidos e cerceados pelo PT, caso tenha o quarto mandato pela frente. A Globo tem tudo para ser o Clarín da Argentina.
Vejamos: quando o falecido ex-presidente Nestor Kirchner, marido de Kretina Kirchner, assumiu o poder em 2003, na Argentina, para iniciar a era kirchnerista, a relação com os meios de comunicação até meados de 2008 era tranquila. No entanto, assim que Kretina assumiu o poder em 2008, a coisa degringolou. Nesse período, o congresso argentino debatia um projeto kirchnerista, que visava aumentar abusivamente a tributação sobre os grãos, como a soja. O Clarín, junto do La Nación e do canal TN, rechaçaram o projeto e tomaram lado, o dos agricultores. Depois de quatro meses de conflito, o governo perdeu a queda de braço.
Mesmo tendo a maioria no congresso, o governo, depois de aprovar o projeto na Câmara, sofreu, quando menos esperava, um duro revés no Senado. Como nesta casa a votação deu empate, quem decide é o presidente do Senado, o qual também é vice-presidente da Argentina. Aqui, certamente, Kretina Kirchner pensou que o projeto estaria no papo. Negativo! O vice-presidente da Argentina derrubou o projeto, ou seja, deu decisão contrária aos desejos da presidente Cristina Kirchner.
Furiosa, a Srª. K viu sua popularidade ir por água abaixo e descontou nos meios e comunicação, especialmente no Clarín. Era o início de uma guerra entre governo e o principal grupo de comunicação do país. Uma das primeiras contendas aconteceu em 2009, com Nestor Kirchner fazendo críticas ao grupo Clarín. Assista aqui: http://migre.me/ma8DC
Dizia constantemente durante sua fala: - "O que está acontecendo com você, Clarínnn?" Por que está tão nervoso?" "Eeeii, Clarínn!"
Ainda discursando, falou que a população não queria mais viver sob monopólio midiático do grupo. O Clarín respondeu desnudando as falcatruas do governo, fato que irritava ainda mais os kirchners. No mesmo ano, o governo partiu pra cima de vez e criou a Lei de Mídia - um projetinho falcatrua que visava a "redemocratização dos meios e comunicação", com o intuito de eliminar a existência de um oligopólio, segundo o governo.
Basicamente, a Lei de Mídia, de 2009, limita o número de concessões de rádio e TV por proprietário e impede que as emissoras tenham presença em todo o território nacional, com exceção da TV Pública, que, claro, o governo criou várias. Mais do que isso, criou rádios e jornais, além de favorecer grupos privados com publicidade estatal. Isso me faz lembrar do lema do fascismo(primo do comunismo): "Tudo para o Estado, nada fora do Estado e nada contra o Estado." É ou não é o que acontece no país vizinho?
Como o Clarín é o maior grupo de comunicação do país e por ter abrangência nacional com suas redes de TV, rádio e jornal, além de não aliviar o governo, foi a empresa mais afetada pela Lei de Mídia, bem como planejado pela Kirchner. Sabendo que o Clarín é líder no mercado de TV por assinatura, a nova lei prevê que nenhuma empresa pode ter mais do que 24 canais pagos. Logo, das 158 licenças do grupo, 134 delas terão que ser vendidas. O Clarín também terá que se desfazer de uma das 11 licenças de rádio e TV aberta, além de outros empreendimentos para estar de acordo com a nova legislação.
ResponderExcluirNeste momento, parte do leitor pode estar pensando que é um absurdo um grupo de comunicação ser tão poderoso no país, logo acha pertinente a intervenção do Estado para redemocratizar o setor de comunicação. Pois é, acontece que o Estado, leia-se Kretina Kirchner, não está interessada em redemocratizar nada, e sim em angariar mais poder ao seu projeto de poder, defenestrando a mídia independente.
Entenda, se o governo, de fato, estivesse preocupado com a pouca pluralidade na mídia argentina, desregulamentaria o mercado de comunicação para atrair outros grupos a concorrer com os já existentes, como o Clarín. Como não é esse o interesse da Srª. K, ela tratou de regulamentar ainda mais o setor de comunicação, fato que só limitou e enfraqueceu a atuação dos grupos privados, além de conceder monopólio estatal ao setor. Como assim?
Atualmente, como mostra a matéria da revista Veja(Nov/13), 80% dos canais de rádio e televisão nacionais já respondem direta ou indiretamente ao governo. Veja aqui: http://migre.me/mfr2o Portanto, observe que a presidente Kretina Kirchner quer uma mídia de uma nota só, de apenas um discurso, subserviente, e, pelo jeito, estão conseguindo. De 2009 pra cá, o Clarín foi o único grupo que entendeu a Lei de Mídia como inconstitucional, logo levou o caso a justiça, pois acredita que a lei fere a liberdade de imprensa e a propriedade privada, amparadas pela constituição argentina.
O caso foi parar na Suprema Corte, similar ao nosso STF, mas como aqui, lá também a Suprema Corte foi aparelhada. Tanto tempo no poder, os kirchners já indicaram a maioria dos ministros que ocupam a instituição. Resultado, depois de o Clarín recorrer inúmeras vezes, a Suprema Corte julgou decisão favorável ao governo e declarou constitucional a Lei de Mídia.
Tendo o aval da justiça, o governo conseguiu estabelecer um prazo final para que o grupo se desfizesse dos canais de modo voluntário, do contrário, unilateralmente, o governo tomaria as rédeas. Kretina chegou a aparecer em cadeia nacional dizendo: " Em breve, acabarão as calúnias contra o governo".
O Clarín, com poucas alternativas, acatou a decisão da justiça e já vendeu um pouco do seu patrimônio(veja aqui: http://migre.me/mfw9j). Quanto ao restante do patrimônio, o grupo entregou um plano ao governo definindo como vai se adequar à Lei de Mídia. O plano prevê que o grupo Clarín seja dividido em 6 unidades(veja aqui: http://migre.me/mfwCw). No entanto, a turma da Kretina Kirchner diz que o plano descumpre a lei, pois ainda vai permitir a existência de vínculos societários entre os executivos escolhidos pelo grupo para comandar cada unidade. Dessa forma, Sabbatella, responsável por fiscalizar Lei de Mídia, ameaça o Clarín com a possibilidade de o próprio governo decidir e executar o fatiamento do Clárin.(veja aqui: http://migre.me/mfx7r)
Resumindo, o Clarín está por fio, ou melhor, a liberdade de imprensa independente na Argentina pode desaparecer, pois será cada vez mais sufocada e emparedada. Portanto, quando a Dilma diz que quer fazer o controle econômico dos meio de comunicação, nós já sabemos o que vem pela frente. Por isso, o que estaria pensando a Rede Globo hoje? Que seria poupada pelo PT? Se ainda está pensando assim, coitada, o governo vai atropelá-la. E não vai ser só a Globo não, outros grupos como SBT, Veja, etc... serão emparedados. A leniência vai custar caro.
Vale lembrar que o PT declarou apoio à Lei de Mídia da Argentina(veja aqui: http://migre.me/mfyVm). Veja também este vídeo do presidente do PT dizendo que a oposição ao partido não está nas demais legendas, mas sim na mídia monopolizada. (veja aqui: http://migre.me/mfDbS).
ResponderExcluirAqui, um dos líderes do PT ameaça os meios de comunicação dizendo que, depois das eleições, a regulamentação da mídia vai acontecer, porque ela tem como único objetivo prejudicar o PT.( veja aqui:http://migre.me/mfDdk)
Neste link (http://migre.me/mfzJu), a dona Dilma diz que é favorável ao controle econômico, dando a entender que vai colocar em prática o famigerado projeto, caso seja reeleita.
Se o leitor ainda não estiver convencido, pois bem, que tal ler a resolução que o próprio partido produziu no 14º encontro do Partido dos Trabalhadores( 2014). No documento,(veja o link: https://www.pt.org.br/wp-content/uploads/2014/05/14-ENPT-RESOLUCAO-TATICA-ELEITOAL-FINAL-1.pdf / https://www.pt.org.br/conheca-as-resolucoes-do-14o-encontro-nacional-do-pt/ ) além de constar que querem o socialismo para o Brasil, descrevem abertamente que querem controlar a mídia, pois entendem que ela só quer prejudicar o PT. Veja alguns trechos retirados da resolução abaixo:
"A disputa eleitoral de 2014 vem sendo marcada por um pesado ataque ao nosso projeto, ao nosso governo e ao PT, por parte de setores da elite conservadora e da mídia oligopolista, que funciona como verdadeiro partido de oposição. "
ResponderExcluir"No entanto, o que percebemos do oligopólio midiático brasileiro é um distanciamento da verdade factual e a adoção de uma linha editorial que busca a permanente desconstrução dos movimentos sociais, dos nossos governos e do nosso partido. O oligopólio midiático tenta induzir a opinião pública e inflar nossos adversários, assumindo o papel de oposição sistemática. Defendemos a verdade! Para isso é fundamental garantir o contraditório e a diversidade de opiniões nos noticiários."
"Nosso grande objetivo é, através das vitórias que obtemos nos espaços institucionais, democratizar o Estado, inverter prioridades e estabelecer uma contra-hegemonia ao capitalismo, capaz de construir um projeto de socialismo radicalmente democrático para
o Brasil."
E agora, leitor? Já é o suficiente? Bom, se ainda não for, convido o leitor a pesquisar na internet o apoio que o PT dá ao chavismo na Venezuela. Segundo Lula, há democracia demais na Venezuela socialista, país em que os meios de comunicação foram esmagados.
Contudo, caso o PT vença mais uma eleição, a Rede Globo e demais grupos de comunicação estarão em apuros. O Clarín e o La Nación que o digam. Em 2011, ambos foram impedidos de circular seus jornais pelos bate-paus do governo.. Mais do que isso, como vimos, tiveram seus patrimônios sucumbidos pela sanha do governo Kirchner. O PT vai reescrever essa história.
Breno Seibel
Esse Breno Seibel não entende nada do significado da palavra democracia. Usa argumentos incompletos para justificar o injustificável. A regulamentação dos meios já existe, e está em vigor. Mas não funciona. A nova proposta é fazer uma política de Estado e não de Governo. Além disso, utilizar um argumento bolivarianista e chamar a presidente vizinha de Kretina só mostra uma total falta de discernimento travestida num discurso aparentemente lógico. Já ouvi conversas de bar com melhores argumentos que essa resposta.
ResponderExcluirSocialista detectado. Teu significado de democracia significa que o PT dite o que será e o que não será publicado. Contra fatos não há argumentos. Os vizinhos, com o mesmo propósito, também falavam em política de Estado. Só que essa turminha quer ser o Estado, eles confundem Estado e governo, meu caro. Ainda não enxergou isso? Não, né? Socialista tem dificuldade de enxergar as coisas que vão contra suas vontades vermelhinhas. Olham para um prédio que acaba de cair e dizem que depende do ponto de vista. Teu papinho é velho e cansado, não engana mais ninguém. Conversinha como a tua nem em conversa de bar aparece mais, a não ser que seja em Cuba, Venezuela, Equador, Bolívia, lugares que esse socialista aí dever amar de paixão e reconhecer profundos avanços.
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