memória, verdade e justiça

Não se pode negar os avanços na política de direitos humanos de memória e justiça no período kirchnerista (2003 – 2015). Tanto Néstor como Cristina Kirchner tornaram nulos indultos e leis de anistia e estimularam os julgamentos de repressores. 

Entre 2007 e 2015, mais de 2,7 mil civis e militares acusados por crimes de lesa-humanidade foram parar no banco dos réus, sendo 386 condenados à prisão perpétua.  O ditador Jorge Videla, da primeira Junta Militar do golpe de 1976, foi julgado, condenado e morreu na prisão.  

Hoje, enquanto caminhava para reconhecer as redondezas de casa, passei em frente ao prédio do banco Santander Rio. O edifício está na avenida Callao, uma das mais movimentadas de Buenos Aires. Ali, onde funcionou o batalhão de inteligência do exército argentino no período ditatorial, está fixada uma placa para que todos leiam.

A sensação que fica é que mesmo passados 40 anos, em um prédio restaurado que hoje abriga um banco, não se pode caminhar impunemente e sem consciência.  

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