no mercado chino a regra é clara
Os mercados chinos estão por
toda parte em Buenos Aires. São pelo menos dois por quarteirão. Não sei quando
chegaram e nem seu faturamento, mas minha teoria é que também contribuíram pra
frear o oligopólio do francês Carrefour na capital portenha. O Carrefour passou
a instalar armazéns e a vender produtos básicos similares aos do mercado
chinês. E tem muita gente que prefere o chino ao mercado francês.
Eles, os mercados
chino, têm uma lei própria. A maioria não aceita cartões de crédito, mastercard
nem pensar, e não reconhecem documentos de estrangeiros. Há pouco, tive a
compra recusada pela atendente chinesa que mirou meu cartão e meu passaporte
com desdém. Eles aceitam apenas o dinheiro, em espécie, como moeda de compra.
Os atendentes do
mercado chino também não falam espanhol e entendem nada do que falamos.
Tampouco fazem questão. Preservam suas raízes e sua cultura como se estivessem
em seu país. A música ali é de flauta, de sino, às vezes exaustiva e
repetitiva para nosotros.
Eles ainda aplicam
normas e decretos que passam ao largo daqueles praticados pelos grandes
supermercados. Tem mercado chino que se percebe o roubo cobra dez vezes mais a
mercadoria e não chama a polícia. No mercado chino a regra é clara.
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